Blog Cervejeiro!

"Com o objetivo de informar, esclarecer, divulgar e compartilhar idéias, experiências, passeios e descobertas desse universo fascinante dos maltes fermentados e do mundo gatronômico."

01 dezembro, 2007

Centro, Parte III

O Ponto Chic é um lugar que faz parte da história da cidade de São Paulo e porque não da história do Brasil. Fundado em 1922, em data próxima à Semana de Arte Moderna, foi palco de muitas reuniões dos estudantes de direito da faculdade São Francisco, ponto de encontro também de reuniões em prol do movimento constitucionalista de 1932 e muitos outros acontecimentos que são parte da história da cidade mas, o Ponto Chic não se destaca apenas pelas reuniões regadas a assuntos políticos mas também por ter no cardápio a receita do verdadeiro Bauru, o seu grande trunfo.

E quem nunca ouviu falar do lanche conhecido como Bauru? Pois foi no Ponto Chic, em 1928 que o estudante de direito Casimiro Pinto Neto, pediu um sanduíche com rosbife, queijo, picles e tomate, e quando alguns amigos decidiram experimentar o tão falado sanduíche "do Bauru" o nome pegou, e estava criado o Bauru.
De fato, o sanduíche de queijo derretido em banho-maria, finas fatias de rosbife e rodelas de tomate e pepino em conserva tem uma extensa legião de fãs e claro muitas variantes Brasil a fora. À fama do lugar por conta do Bauru é tanta, que na loja do Paissandu existe um busto em Homenagem ao seu criador. Essa é apenas uma das muitas histórias do lugar. Mas nem só do verdadeiro Bauru vive o Ponto Chic.

Além dele, o cardápio têm outras especialidades com nomes um tanto peculiares. O rococó é feito com rosbife, gorgonzola e aliche; o mexidinho, com presunto ou rosbife picado, ovos e queijo. Alguns pratos quentes, como o espetão à brasileira (filé, lombo e calabresa) servido com fritas, farofa, arroz e molho de cebola e o bife a parmigiana também estão presentes.

A loja do Paissandu fica no último sobrado existente no largo, e tem todo o jeito de um lugar dos mais tradicionais.Como se não bastasse tudo isso o Ponto Chic tem mais surpresas, uma delas é que o café servido nas lojas vem da Fazenda Ponto Chic, e rende um café expresso de ótima qualidade.

Serviço:
'Ponto Chic'
End: Largo do Paissandu, 27 (Esquina com Av. São João)
Tel: (11) 222-6528
Home Page: http://www.pontochic.com.br
De Seg a Qua das 12h à 0h
De Qui a Sáb das 12h à 1h

Ein Prosit!

30 novembro, 2007

Eu voltei agora é pra ficar...

Eu cheguei em frente ao portão
Meu cachorro me sorriu latindo
Minhas malas coloquei no chão
Eu voltei
Tudo estava igual como era antes
Quase nada se modificou
Acho que só eu mesmo mudei
E voltei
Eu voltei agora pra ficar
Porque aqui, aqui é meu lugar
Eu voltei pras coisas que eu deixei
Eu voltei...

Usando as palavras do 'Rei Roberto' anuncio a volta. Pois é, resolvi tirar a poeira desse blog, e tudo isso graças a duas ótimas Belgas que conheci esses dias. Na verdade provei muitas outras nesses quase 9 meses sem postar algo, deu para provar muitas cervejas (Brasileiras, Belgas, Inglesas, Alemãs, Chilenas), amadurecer a idéia de finalmente fazer a minha própria (isso é assunto para um próximo post), ler muitos livros sobre o assunto e etc, com certeza assunto para colocar aqui não falta mas, e a vontade de dar as caras por aqui?? Manter um blog em constante atualização requer muita força de vontade e o principal, assunto.
Bom, deixemos as desculpas de lado e vamos comentar sobre os rótulos que me forçaram a retomar o blog.

A primeira que vou falar é a 'La Chouffe', produzida pela cervejaria Chouffe/Trois Fourquets, uma das mais bem sucedidas cervejarias da nova geração Belga, com diversos seguidores ao redor do mundo.
Fundada em 1982 como hobby pelos cunhados Pierre Gobron e Chris Bauweraerts com capacidade inicial de 250 litros/mes, praticamente como todo cervejeiro caseiro começa, a cervejaria só ficou seria dois anos mais tarde quando Pierre abandonou seu emprego de Engenheiro de Alimentos em uma fabrica de sorvetes para dedicar 100% de seu tempo ao negocio.
O nome da cervejaria vem da pequena cidade de Achouffe na província de Luxembourg na Bélgica. E lá em uma pequena fazenda com a ajuda do simpático gnomo Chouffe (símbolo da cervejaria) que esse liquido sagrado é produzido.
Hoje a cervejaria faz parte do portfolio da cervejaria Duvel Moortgat, mas não quer dizer que eles tenham alterado a formula como acontece aqui no Brasil.
A cervejaria produz dois produtos principais e mais alguns sazonais, como disse provei a 'La Chouffe', uma 'Blond Ale', apresentada em garrafa de 750ml estilo champagne porem vedada com tampinha metálica (Da mesma forma que a Cervejaria Schmitt esta fazendo).
Uma cerveja bem cítrica e muito aromática, com notas de Laranja, limão e mel. De coloração amarelo pálida, possui carbonatação intensa lembrando um champagne. O mesmo se diz da espuma é intensa e persistente, com 8%ABV, muito bem disfarçado, essa cerveja é leve, suave, fácil de beber. Ótima para acompanhar sobremesas.

A segunda cerveja que me fez retornar o blog foi a 'Urthel Hop-It', essa foi uma grata surpresa, pois o primeiro contato com os produtos da 'Urthel' não foi dos melhores, na época degustei a 'Urthel Samaranth', quando era importada em pequenas quantidades (Hoje ela é importada pela Bier Und Wien) mas ela não me caiu bem, preciso repetir a degustação.
A cervejaria 'Urthel' é de propriedade do casal Hildegard e Bas van Ostaden, e teve inicio em 2000. Hildegard é a mestre cervejeira, enquanto Bas é o artista da marca, e 'empresta' seus personagens Erthels aos rótulos e materiais promocionais. Os Erthels, são gnomos de 40 cm de e foram criados por Bas antes da idéia da cervejaria nascer, e ilustravam os contos de fadas criados por ele.
A cerveja ate pouco tempo era produzida na Bélgica, mas com o aumento da produção foi fechada uma parceria com a cervejaria Konigshoeven, onde fica o monastério trapista responsável pela produção das La Trappe, e essa não foi uma escolha qualquer, Koninshoeven foi o lugar onde Hildegard iniciou sua carreira.
Mas, voltando a 'Urthel Hop-It' ela é a versão belga das IPAs americanas, ou seja, uma cerveja onde o lúpulo é a estrela principal.
De aparência dourada com espuma densa e duradoura, essa IPA é potente com seus 9.5%ABV, surpreende com o ótimo aroma floral. Na boca nem preciso dizer que o lúpulo se destaca mas, é bem equilibrado, na medida certa, seguido do ótimo sabor adocicado proveniente dos maltes, uma verdadeira IPA com toque Belga. Uma ótima pedida para quem é louco por lúpulo, assim como eu.

Ein Prosit!

12 março, 2007

Eisenbahn Lust

Como prometido no ‘post’ anterior’ vou falar sobre a 'Eisenbahn Lust'. Essa cerveja é o que podemos chamar de ‘evolução da cerveja nacional’. Só o seu processo de fabricação (único no Brasil) é um show à parte. A 'Lust' é a primeira cerveja do Brasil feita com o método 'Champenoise', tradicional processo de produção dos champagnes franceses. A 'Lust' passa por diversas etapas na sua fabricação, que são:

Primeiro, é feita pelo processo normal de produção de cervejas na fabrica da 'Eisenbahn', sua base é a 'Strong Golden Ale' que depois da fermentação e maturação normal dentro da cervejaria, é enviada para uma vinícola (vinícola San Michele), onde é envasada nas garrafas de espumante, com a adição de açúcar e leveduras próprios para fabricação de espumantes. Durante um mês, o líquido fica fermentando dentro da garrafa. Em seguida, a bebida fica em repouso por mais um mês. A garrafa é, então, colocada no 'Pupitre' (suporte de madeira onde elas são apoiadas pelo bico). É aí que começa o processo 'Champenoise', que é divido em duas partes.

A primeira é chamada de 'Remuage'. Durante um mês, duas vezes por dia um funcionário gira as garrafas em 45° graus e vai aos poucos as inclinando até ficarem de cabeça pra baixo. Com isso, a levedura e a borra se depositam no bico da garrafa.
O bico é congelado e a garrafa é aberta. A alta pressão interna decorrente da fermentação expulsa a borra e a levedura, deixando a bebida límpida e brilhante. É o que se chama 'Dégorgement'.
Para finalizar, a rolha de cortiça e o rótulo são colocados. A ‘Lust’ por fim está pronta para o consumo. Ao todo a cerveja leva quatro meses para ficar pronta, dês da fabricação da cerveja 'base' até resultado final.

E o resultado final é algo surpreendente, possui 11,5%ABV de teor alcoólico, mas o álcool não se sobressaí. De coloração dourada, limpa e brilhante. Apresenta corpo intenso, espuma consistente e cremosa, perlage fino e persistente. Seu aroma é bem frutado, cítrico por sinal (lembrando abacaxi, laranja) e nozes. Paladar complexo, refrescante, uma explosão de sabores, bem frutado, com passagens pelo lúpulo e malte e um leve toque adocicado. Uma experiência única para aqueles que apreciam uma cerveja realmente especial.

Ein Prosit!

11 março, 2007

Eisenbahn Strong Golden Ale

A 'Cervejaria Eisenbahn' a pouco mais de seis meses colocou no mercado suas novas criações, sempre preocupados em desenvolver produtos diferenciados e de qualidade a cervejaria catarinense inovou de vez e lançou a 'Eisebahn Strong Golden Ale' e a 'Eisenbahn Lust'. Enfim, consegui provar as duas e nesse ‘post' vou falar sobre a ‘Eisenbahn Strong Golden Ale’ e para o próximo, comentaremos sobre a ‘Eisenbahn Lust’.

A 'Eisenbahn Strong Golden Ale' é baseada nas melhores receitas Belgas do estilo, porém ela é totalmente puro malte sem a adição de açúcares como as belgas do estilo (Gulden Draak, Piraat por exemplo) fazendo com que as cervejas tenham alto teor alcoólico com corpo relativamente leve. Ai esta o diferencial, pois a 'Eisenbahn Strong Golden Ale' por ser puro malte de cevada atinge a graduação alcoólica desejada ficando com mais corpo. Com seus 8,5%ABV de teor alcoólico essa 'Ale' impõe seu nome, seguindo o estilo da Belga 'Duvel', porem sem a refermentação na garrafa. De coloração amarela/dourada, e turva por não ser filtrada, ela apresenta corpo intenso, com notas de lúpulo e álcool e espuma consistente, rica e de boa duração. Seu aroma é bem frutado, em especial notas de maçã.
Não deve nada as grandes Belgas do estilo.

Ein Prosit!

17 fevereiro, 2007

Centro, Parte II

Após um tempo longe da Internet, volto para continuar o relato sobre os melhores bares do centrão de São Paulo, nesse post vou contar um pouco sobre o 'Bar Brahma'.

Esse bar é um dos mais famosos e históricos de São Paulo. Localizado na não menos famosa esquina da Ipiranga com a São João, foi reformado, com um ambiente ao estilo dos anos 50, mas com infra-estrutura moderna, vários ambientes, eventos, e não é mais um simples bar. Tem um pequeno espaço cultural, música ao vivo, almoço e happy-hour. Inaugurado em 1948 foi um verdadeiro ícone da boemia paulistana nos anos 50 e 60. Nos anos 70 com a deterioração do centro de São Paulo a casa também entrou em decadência. Foi reaberta em 1997, com outro nome, mas fechou melancolicamente em 1998. Foi reaberta com o nome original em 2001, e de lá para cá tem sido palco de muitos eventos, e contribuindo decisivamente para a revitalização do centro de São Paulo. O forte da casa atualmente é a sua programação musical, com destaque para artistas tradicionais da MPB.

Já o cardápio, tem como carro chefe o tradicional chopp Brahma, contando com a versão 'Pilsen' e o 'Brahma Black' (chopp com adição de nitrogênio para formar uma espuma mais rica e duradoura).

Nos comes a casa conta petiscos muito bem preparados e nos sábados costuma ficar lotado à tarde, quando é servida a feijoada.

Serviço:
'Bar Brahma'
End: Av. São João, 677 (Esquina com a Av. Ipiranga).
Tel: (11) 3333-0855
Horário: Diariamente, das 11h30 até o último cliente.

Ein Prosit!

19 janeiro, 2007

É o fim?

Schincariol compra a Baden Baden

Alvo de boatos de venda, a Schin entra no mercado de cervejas premium, que movimenta R$ 1,4 bilhão por ano

Patrícia Cançado

O fundador da microcervejaria Baden Baden, José Vasconcelos, o Vasco, sempre relutou em vender seu negócio. Ele achava que já tinha tudo o que precisava. No caso, uma bicicleta e um veleiro. Nos últimos meses, no entanto, episódios recorrentes de pressão alta fizeram Vasco mudar de idéia e atender Ademir Gouveia, um negociador que representa a Lehman Brothers no Brasil.

Ontem, cerca de 30 dias depois dessa primeira conversa, o empresário vendia a marca e a fábrica 'Baden Baden' para a Schincariol, o segundo maior grupo cervejeiro do País. “Nós já havíamos sido procurados por outros investidores, mas eu nunca cogitei vender. O problema é que meus outros três sócios saíram do negócio em 2006 e a cervejaria precisava de capital intensivo para continuar crescendo”, conta Vasco, que começou a fabricar cerveja há sete anos em Campos do Jordão, interior de São Paulo.
O valor da operação não foi divulgado, mas a Baden é um negócio pequeno, com produção quase artesanal. A empresa faturou R$ 5,5 milhões em 2006, segundo Vasco.
Na realidade, com a aquisição, a Schincariol está comprando um passaporte para entrar no promissor mercado de cervejas premium no Brasil, que custam pelo menos 15% a mais que a média das cervejas. Mais: a compra acontece num momento em que surgem rumores de que a Schincariol estaria sendo vendida. No mercado, há quem acredite que a companhia possa estar engordando seu portfólio para depois passar o negócio adiante.
Esse mercado movimenta R$ 1,4 bilhão por ano e representa 7,6% das vendas (em faturamento) de cerveja no Brasil. Essa é a categoria que mais cresce hoje - de 2001 para cá, a participação nas vendas totais da bebida mais que dobrou, segundo fabricantes. “O grupo vinha aumentando o valor agregado de suas cervejas desde o lançamento da Nova Schin. Agora, com a Baden, o patamar subiu bastante”, diz Adriano Schincariol, presidente da companhia. “A concorrência não tem cervejas do nível da Baden.” O preço da cerveja no mercado varia entre R$ 8 e R$ 16.
Essa é a primeira aquisição na história da Schincariol. E, segundo Adriano, será a primeira de uma série. “Estamos preparados para fazer mais. Com a ajuda da McKinsey, que está aqui desde janeiro de 2005, estamos formando uma equipe para trabalhar nisso”, afirma Adriano. “O grupo tem boa saúde financeira.”
A Schincariol vem perdendo participação nas vendas de cerveja desde o ano passado. Há um ano, ela tinha 12,7% do mercado. Em dezembro, esse porcentual havia caído para 11%, segundo dados da ACNielsen. Para Adriano, apesar da queda na participação, a empresa teve um bom ano.
A Schincariol deve fechar 2006 com faturamento de R$ 3,7 bilhões, 18% mais que no ano anterior. “O mercado ficou mais agressivo depois que Femsa comprou a Kaiser, mas nós não estamos olhando apenas o market share coletado pela Nielsen”, diz Adriano. “A gente não está só preocupado com o mercado de cervejas. Nós somos uma empresa de bebidas.”
O grupo tem demonstrado ao mercado ter poder de fogo para brigar com a AmBev e a Femsa. Recentemente, anunciou investimentos de R$ 135 milhões na construção de uma nova fábrica de cervejas na cidade de Horizonte, no Ceará, prevista para ser inaugurada este ano. A empresa também planeja construir uma pequena fábrica para produção de Baden Baden em Campos de Jordão. “Eles podem aumentar em até dez vezes a produção sem comprometer a qualidade da cerveja”, diz Vasco. “Se vão fazer mais que isso, só o tempo dirá.”

COLABOROU MARILI RIBEIRO

http://www.estadao.com.br/

Sera o fim da 'Baden Baden'?
Como muitos apreciadores de cerveja fiquei triste ao saber que uma cervejaria com a qualidade quer tem a 'Baden Baden' tenha se rendido às grandes. Pior ainda é imaginar o que pode acontecer com as cervejas feitas por eles, na mão desse novo proprietário, conhecido por suas péssimas cervejas. Como apreciador da ótima cerveja vou preparar meu estoque de 'Baden Baden' (claro que com as cervejas que agüentam longo período de estocagem, casos da 'Red Ale', 'Double Bock', 'Stout').

O jeito é aguardar, esperar e se peguntar se esse será o fim da 'Baden Baden'?

Ein Prosit!

14 janeiro, 2007

Centro, Parte I

Tradição acima de tudo. E eles pretendem continuar assim por muitos e muitos anos. Inaugurado em 1940, quando o lugar onde se encontra era simplesmente a região mais badalada e valorizada da cidade, por estar próximo às estações de trem da cidade (Luz e Julio Prestes), e da rodoviária, que na época funcionava em frente à estação Julio Prestes. Era comum encontrar nessa época os clientes indo ao bar vestidos com elegância, e, se possível, com a melhor roupa.

O 'Bar Léo' até hoje se mantém no topo da preferência paulistana quando o assunto é chopp. O boteco cravado em plena Rua Aurora, no Centrão, é uma unanimidade. Tem instalações simples, horário rígido, vive lotado e mesmo assim, atrai multidões. Chega a ter, em dias de maior movimento (sempre nos finais de semana), muita gente em pé na calçada, esperando pela oportunidade de tomar o chopp mais concorrido de São Paulo.
O nome do lugar vem de um dos antigos proprietários, o 'seu' Leopoldo, que começou a servir refeições no local com a ajuda da esposa. Em 1964 um dos clientes do bar, o Sr. Hermes Rosa, proprietário de uma mercearia nas redondezas, comprou o local, e implantou três novidades: Oficializou o nome Bar Léo; O almoço passou a ser servido de segunda a sexta com cardápio pré-estabelecido, uma novidade na época, e tornou o Chopp Brahma servido na casa o melhor da cidade. Em 2003 o Sr. Hermes Rosa Faleceu, e desde então a casa é gerenciada pelo Sr. Waldemar Pinto, e pela dona Célia, viúva do Sr. Hermes.

O cardápio do almoço é bem tradicional, com alguns pratos alemães, os petiscos são bem interessantes, como os canapés no pão preto, sanduíches e, uma das principais atrações da casa, os famosos bolinhos de bacalhau que chegam a ser praticamente disputados pela clientela.

O Chopp do Bar Léo é um capítulo à parte. Seguindo o lema Alemão 'Bier Über Alles' que quer dizer 'Cerveja Acima de Tudo', recebe tratamento nobre na casa. Chega em barris diariamente, que são acondicionados em locais refrigerados, entre 2 e 7 graus centígrados, para manter as características da bebida. Ele sai das biqueiras (que só para quando o barril se esgota) de uma chopeira alemã antiga, vinda de Munique (igual à encontrada no 'Elídio Bar') das mãos de Fernando (o 'rei do Colarinho'), o profissional que repete essa operação há 15 anos, nas tardes de sábado chegam a ser vendidos 150 litros de chopp por hora, o que demonstra o reconhecimento do público. É apontado como o melhor da cidade por diversas publicações e colunas de jornais, revistas e bebedores de plantão.
E qual o melhor jeito de concordar ou discordar da avaliação do chopp? Indo lá e conferindo pessoalmente oras!

Serviço:
'Bar Léo'
End: Rua Aurora, 100. (Próximo ao Metrô Luz).
Tel: (11) 221-0247.
De Seg a Sex das 11h às 20h.
Aos Sábados das 11h às 16h.
Fechado aos domingos e feriados.

Ein Prosit!